
Foto de Jennifer S
Provo na pele
o sabor que me deixaste
na noite
em que os corpos se ceifaram
ao estio solitário
de sonhos mergulhados na sede
Seco nas mãos
o cheiro de carícias arrancadas
à vontade humedecida
de abraços desordenados na angústia
de estenderem
palavras mascaradas de respeito
Cravo na garganta
o travo ardente dos beijos
sugado na paixão
das bocas coladas em desvario
numa busca cega
da eternidade finada no momento
e repouso
na hipnose deixada pelo amor
quando acorda na manhã
herdada pelo desfalecimento
do desejo
7 comentários:
SUBLIME, simplesmente...
PasÇsos, os teus poemas mereciam uma edição em livro.
E depois?
Acordo e sinto que não foi um sonho e que te embrulhaste em mim e te tornaste realidade.
PAS[Ç]SOS
um poema que se lê e relê.
muito bom mesmo.
um beij
... depois, o que resta são saudades, que o tempo não alivia nem serena.
a
saudade
é
o
amor
que
ainda
ficaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Bjnhs
Não tenho mais nenhuma palavra... só esta: BELO!!!
Voltei para o ler pela enésima vez e copiei-o para a minha pasta de poemas preferidos...
Poderoso e encantador...
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