terça-feira, 8 de setembro de 2009

À ESPERA

Foto de Giorgio Lorcet


Pousas tua mão na minha
e eu deixo pousar
esse voo que quero fazer até ti
à espera que chegues a mim
fecho no meu coração
a mão que aperto na minha
para não deixar voar
as asas roubadas ao teu voo
ventos soprados na espera
dum momento de demorar
o aperto de duas mãos
no voo de dois corações
à procura de se cruzarem

3 comentários:

Tia [Zen] disse...

Estamos em época de voos migratórios... talvez se cruzem :-)
Muito belo este poema.

Unknown disse...

Foi bom recordar uma musica tão antiga, um filme e um grande actor já desparecido dos nossos ecrans.

estrela polar disse...

As vezes essas mãos e esse coração até se cruza conosco, mas nós estamos tão fechados e com medo de nos entregar, que acabamos por perder essa oportunidade de ser-mos felizes.
Mas nunca devemos perder a esperança porque outras mãos e outros corações chegaram até nós e aí teremos a nossa oportunidade de voar, sonhar e ser-mos muito felizes, mas para isso teremos que estar recepctivos a essas oportunidades, e deixar o medo de lado:-).

E.C

Bjs