
Foto de Giorgio Lorcet
Pousas tua mão na minha
e eu deixo pousar
esse voo que quero fazer até ti
à espera que chegues a mim
fecho no meu coração
a mão que aperto na minha
para não deixar voar
as asas roubadas ao teu voo
ventos soprados na espera
dum momento de demorar
o aperto de duas mãos
no voo de dois corações
à procura de se cruzarem
3 comentários:
Estamos em época de voos migratórios... talvez se cruzem :-)
Muito belo este poema.
Foi bom recordar uma musica tão antiga, um filme e um grande actor já desparecido dos nossos ecrans.
As vezes essas mãos e esse coração até se cruza conosco, mas nós estamos tão fechados e com medo de nos entregar, que acabamos por perder essa oportunidade de ser-mos felizes.
Mas nunca devemos perder a esperança porque outras mãos e outros corações chegaram até nós e aí teremos a nossa oportunidade de voar, sonhar e ser-mos muito felizes, mas para isso teremos que estar recepctivos a essas oportunidades, e deixar o medo de lado:-).
E.C
Bjs
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