
Foto com o meu Nokia
Arrastaste-me até onde te permiti
como quem se deslumbra no prazer de se dar
a tua imensidão e a tua força
foram a minha atracção,
dei o braço à ilusão
e fui ao encontro dos teus percursos
embalado pelo teu fulgor
acariciei-te em horas de desvario,
num jogo de sedução
penetrava a tua superfície
aguardando que em nova vaga
me levasses mais além
em permanente contacto com a tua pele.
Hoje, abandono-me aqui
não mais me encadeando
nos raios de sol espelhados em ti
já não me reflectes quando te olho
Hoje, lancei ancora
nesta areia que não me pertence
que não desejo
e perdi a esperança
de te esperar...
6 comentários:
É lindo este poema mas triste, podes escrever algo que nos faça rir? É bom rir, rir faz bem á alma e ao espirito.
Espero contudo aquela pequena onda
Talvez uma vaga maior
Onde um reencontro com outro olhar
Um pequeno laivo do reflexo de mim
Dará o mote, a ordem, o severo impulso
A emoção do novo recomêço
Não quero saber se achas que não escreves poemas. É destes não poemas que eu gosto.
Abandonado ou apenas ancorado?
O tempo o dirá...
Um beijo
Eu também me sinto abandonada por ti. Por onde andas?
Estás de férias?
essa esperança...não percas .. :)
bjs
teresa
é bom saber quando é hora de colocar um ponto final... ainda que perdida a esperança.
de casa arrumada é hora de partir!
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