
Diz-me que não parta
à procura do céu
por onde desenhas
o teu voo
à procura do céu
por onde desenhas
o teu voo
Diz-me que não tente
adivinhar
os pensamentos que comandam
teus passos
adivinhar
os pensamentos que comandam
teus passos
Diz-me que não me iluda
na leitura das palavras
a que atribuo
significados procurados
na leitura das palavras
a que atribuo
significados procurados
Diz-me que não transforme
memórias do passado
em cumplicidades do futuro
memórias do passado
em cumplicidades do futuro
ou então...
cruza o teu voo no meu céu!
faz dos meus passos, teus pensamentos!
decifra nas minha palavras os teus sentidos!
desenha o teu futuro com o nosso presente!
cruza o teu voo no meu céu!
faz dos meus passos, teus pensamentos!
decifra nas minha palavras os teus sentidos!
desenha o teu futuro com o nosso presente!
6 comentários:
um poema muito bom, como aliás, quase todos.
este poema também pode ser lido no sentido de baixo para cima.
parabéns
beij
é isso o mais perigoso ...
atribuir às palavras o nosso sentido
bom fim de semana
Teresa
Ou seja: casa comigo. :)
Ou então... deixa de existir.
O poema de todos nós.
"Cruza o teu voo no meu céu" ... Belo!
Achei lindíssimo este poema, li e reli várias vezes, parabéns!
um abraço e ótimo final de semana
"eu não sei parar de te olhar"...como seu Jorge
os sentimentos que escreve a palavras
ABRAÇO
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