Foto © jepoirrier
Eu quero ser a gota de chuva
que pousou no vidro da tua janela
para poder ver o teu sono
quando os raios de sol madrugadores
rasgarem a translucidez do reposteiro…
para te poder ver ainda dormir
e teus movimentos desentorpecidos
antevendo o teu acordar…
para te ver abrir os olhos
e ler teus primeiros pensamentos
ouvir as declarações silenciosas
que confessas ao despertar…
para te ver movimentos primeiros
aprender teu levantar…
para ser o primeiro a ver teus lábios
e a roupa pelo teu corpo escapar-se...
para deslumbrar-me com tua nudez
para ficar, só, em silêncio a te olhar…
Eu quero ser a gota de chuva
que pousou no vidro da tua janela
para ser o único
a poder me fascinar…
até que o sol venha e me apague
como se fosse um abraço teu
a me secar
que pousou no vidro da tua janela
para poder ver o teu sono
quando os raios de sol madrugadores
rasgarem a translucidez do reposteiro…
para te poder ver ainda dormir
e teus movimentos desentorpecidos
antevendo o teu acordar…
para te ver abrir os olhos
e ler teus primeiros pensamentos
ouvir as declarações silenciosas
que confessas ao despertar…
para te ver movimentos primeiros
aprender teu levantar…
para ser o primeiro a ver teus lábios
e a roupa pelo teu corpo escapar-se...
para deslumbrar-me com tua nudez
para ficar, só, em silêncio a te olhar…
Eu quero ser a gota de chuva
que pousou no vidro da tua janela
para ser o único
a poder me fascinar…
até que o sol venha e me apague
como se fosse um abraço teu
a me secar
2 comentários:
Uma gota de chuva contemplativa, sonhadora, cheia de anseios.
Belo poema!
Um beijo,
Milouska
... e é tão bom, depois de tamanha contemplação, adormecer embalado numa abraço quente e renfortante.
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