Foto © Akif [Hakan] Celebi
As tuas palavras golpearam a noite
esventraram o silêncio
para me arrancar do sono
devassaram-me o repouso
arrastaram-me na madrugada
e quando os primeiros raios de dia
rompiam a escuridão
torturavam-me como uma gota
caindo repetida e paulatinamente
numa porção de água
adeus
adeus
adeus
adeus
adeus
adeus
adeus
adeus…
2 comentários:
apesar da dor, há alturas em que é preciso deixar partir, há alturas em que temos que nos conceder algum descanço, apesar da tortura das palavras que ecoa sem findar.
apesar da dor, há alturas em que estar sós é a melhor opção. imposta? não, de todo, porque fomos nós que escolhemos assim.
Um comentário muito realista, o da Sonja.
Mas escrever ajuda também a libertação.
Um beijo,
Milouska
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