… nas mãos, aberto, um volume biográfico duma personalidade histórica. A sua concentração repousava nas páginas do livro quando abriu a mala e dela retirou o telemóvel. Ligou-o, leu e um sorriso desenhou-lhe os lábios. No imediato, os seus dedos começaram a passear pelo teclado, enquanto o seu rosto denunciava um secreto prazer. Terminou e devolveu o aparelho ao interior da mala. Olhou pela janela para um infinito definido, à distância dum desejo. Olhou para cima como se saísse do comboio para voar nas asas dum condor. Chegada à estação caminhou com passos determinados. A manhã ia começar bem…
terça-feira, 3 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
...sair do comboio para voar nas asas dum condor...isso não só começou bem como irá, ainda, terminar melhor!
Gostei! Muito!
pequenos nadas, sorrisos e olhares alheios... que nos tocam e secretamente nos fazem acreditar que afinal vale a pena!
Enviar um comentário