terça-feira, 27 de outubro de 2009

NO AMOR DA NOITE

Foto de Vernon Trent


A noite deitou-se na minha cama,
nos lençóis senti o frio da solidão,
beijou-me como uma estrela esquecida.

Falámos de sonhos por descobrir,
percorremos labirintos por criar.

Seduziu-me com a ternura do silêncio
abraçou-me com a escuridão por abrir
fizemos amor até ser madrugada.

… e ao nascerem os primeiros raios de sol
soube que o novo dia era meu!


6 comentários:

continuando assim... disse...

gostei


e o novo dia...assim que começa é sempre nosso, nesse instante é só nosso


bj
teresa

Milhita disse...

Brindo contigo esse dia, amanhecer luzente de vida, um copo cheio da sede de ser!
Um abraço

AnaMar (pseudónimo) disse...

Um dia conquistado com uma noite de amor.
Que as estrelas não sejam esquecidas, nem os beijos fiquem por dar.

Bj

Unknown disse...

Que lindo poema!

Uma noite que nasceu em lençóis de solidão, passou por beijos esquecidos, conversas de sonhos por descobrir, pela ternura do silêncio, abraços da escuridão, ficando o acto do amor até ao nascer do dia, dia teu, pleno de sol, com aromas do amor da noite...

Anónimo disse...

Frio da solidão. Aquecido pelo raiar da manhã, até uma nova noite.

Luz disse...

A noite deixou-se cair sobre a cama só na companhia das lembranças já esquecidas..., ou, ainda por esquecer...
O sonho sempre presente e, por percorrer num silêncio que apazigua num acto de amor até ao nascer de mais um dia...