Foto © HarrierQualquer viagem tem um plano, um motivo, pelo menos um desejo. Quanto mais não for o de partir sem destino, sem razão, apenas pelo prazer de descobrir ou pela necessidade de fugir.
Por vezes viajamos carregados de bagagem, de expectativas, de sonhos, de folhas onde escrever, de rolos fotográficos com que registar. Outras ocasiões nem levamos bagagem, vamos nus tendo apenas a memória e o coração para recolher o que se nos atravessa no percurso.
Conforme vamos viajando apagam-se-nos saudades, guardamos novas descobertas, conhecemos outras verdades, despimos ilusões, chocamos com desencantos, fotografamos emoções e caminhamos.
Porém, se, antes de atingirmos o destino, algo nos obriga a parar, a interromper a viagem e a regressar… ficamos perdidos, sem encontrar o eu que nos fizera partir, sem saber onde ficou a origem, qual o local de partida. Com esforço e redobrada necessidade de empenho, acabamos por voltar, por regressar, por sermos capazes de encontrar um local onde iniciámos o que fomos forçados a interromper.
Mas se decidirmos reiniciar a viagem e tentarmos voltar a fazê-la pelo caminho que trilháramos quando a tivemos de interromper, será impossível consegui-lo com o espírito da primeira vez… pois, entretanto, adquirimos alegrias, felicidades, prazeres, tristezas, dores, que a cada passo dado não deixarão de nos ligar a essa outra viagem que desejámos fazer e tivemos de interromper. E no coração viverão sempre as memórias das pegadas que se tornam impossíveis de apagar...
Por vezes viajamos carregados de bagagem, de expectativas, de sonhos, de folhas onde escrever, de rolos fotográficos com que registar. Outras ocasiões nem levamos bagagem, vamos nus tendo apenas a memória e o coração para recolher o que se nos atravessa no percurso.
Conforme vamos viajando apagam-se-nos saudades, guardamos novas descobertas, conhecemos outras verdades, despimos ilusões, chocamos com desencantos, fotografamos emoções e caminhamos.
Porém, se, antes de atingirmos o destino, algo nos obriga a parar, a interromper a viagem e a regressar… ficamos perdidos, sem encontrar o eu que nos fizera partir, sem saber onde ficou a origem, qual o local de partida. Com esforço e redobrada necessidade de empenho, acabamos por voltar, por regressar, por sermos capazes de encontrar um local onde iniciámos o que fomos forçados a interromper.
Mas se decidirmos reiniciar a viagem e tentarmos voltar a fazê-la pelo caminho que trilháramos quando a tivemos de interromper, será impossível consegui-lo com o espírito da primeira vez… pois, entretanto, adquirimos alegrias, felicidades, prazeres, tristezas, dores, que a cada passo dado não deixarão de nos ligar a essa outra viagem que desejámos fazer e tivemos de interromper. E no coração viverão sempre as memórias das pegadas que se tornam impossíveis de apagar...
2 comentários:
Viagens que se fazem por fora e por dentro. De nós. Tntos caminhos Tantos cruzamentos.
É a melhor forma de aprendermos!
abraço, com rio
viajar implica (sempre) mudança, mais que não seja em nós próprios. e todas as viagens valem a pena, mesmo que tenhamos repetidamente que as retomar... do ponto onde as deixá-mos? não necessariamente ou então sim... mas só o facto de lá voltar já nos faz ver outras realidades. sem esta "abertura" de que nos serviria viajar?
não será a vida em si a maior e mais fantástica de todas as viagens?
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